terça-feira, 28 de maio de 2013

"Quando morre alguém que a gente ama, seja amigo, amado, alguém da família, todo o resto diminui, fica encoberto por um nevoeiro, tudo para. O mundo é pura sombra, o planeta não gira, e se gira não interessa. Estamos petrificados no choque, na dor, na inconformidade, às vezes na autocompaixão.

A Morte, amiga indesejada, vai colhendo alguns dos que mais amamos, e os esconde nas suas largas mangas. Quando trabalhamos ou nos divertimos, ela passeia pelas praças, sobe nos telhados mais altos, e aponta aqui e ali seu dedo ossudo: este, este, esta, aquela. Às vezes vários num só golpe.

Ela é natural, dizem; é inevitável, sabemos. Mas a gente não entende, não aprende, não se conforma. Porque não se decifra esse enigma. Porque não somos bons alunos nessa dura escola."


É tia,você aguentou enquanto pode...os bons momentos sempre vão ficar!!

sábado, 25 de maio de 2013



Aprendendo a achar felicidade na solidão...
"A cultura que temos não contribui para que as pessoas se sintam felizes com elas mesmas. E é preciso ser forte para dizer que, se a cultura não serve, não interessa ficar com ela. Que é melhor criar a sua própria. A maioria das pessoas não consegue fazer isso."

domingo, 19 de maio de 2013

"Na solidão da escuridão, quase consegui sentir a finitude da vida e sua preciosidade. Não damos valor, mas ela é frágil, precária, incerta, capaz de terminar a qualquer momento, sem aviso." -

John Grogan

terça-feira, 14 de maio de 2013


"Mas eu acredito em amor verdadeiro, sabe? Não acho que todo mundo possa continuar tendo dois olhos nem que possa evitar ficar doente, e tal, mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa."

- A culpa é das estrelas

"Nós podemos explicar o azul-pálido desse pequeno mundo que conhecemos muito bem. Se um cientista alienígena, recém-chegado às imediações de nosso Sistema Solar, poderia fidedignamente inferir oceanos, nuvens e uma atmosfera espessa, já não é tão certo. Netuno, por exemplo, é azul, mas por razões inteiramente diferentes. Desse ponto distante de observação, a Terra talvez não apresentasse nenhum interesse especial. Para nós, no entanto, ela é diferente. Olhem de novo para o ponto. É ali. É a nossa casa. Somos nós. Nesse ponto, todos aqueles que amamos, que conhecemos, de quem já ouvimos falar, todos os seres humanos que já existiram, vivem ou viveram as suas vidas. Toda a nossa mistura de alegria e sofrimento, todas as inúmeras religiões, ideologias e doutrinas econômicas, todos os caçadores e saqueadores, heróis e covardes, criadores e destruidores de civilizações, reis e camponeses, jovens casais apaixonados, pais e mães, todas as crianças, todos os inventores e exploradores, professores de moral, políticos corruptos, "superastros", "líderes supremos", todos os santos e pecadores da história de nossa espécie, ali - num grão de poeira suspenso num raio de sol. A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. Pensem nos rios de sangue derramados por todos os generais e imperadores para que, na glória do triunfo, pudessem ser os senhores momentâneos de uma fração desse ponto. Pensem nas crueldades infinitas cometidas pelos habitantes de um canto desse pixel contra os habitantes mal distinguíveis de algum outro canto, em seus freqüentes conflitos, em sua ânsia de recíproca destruição, em seus ódios ardentes. Nossas atitudes, nossa pretensa importância de que temos uma posição privilegiada no Universo, tudo isso é posto em dúvida por esse ponto de luz pálida. O nosso planeta é um pontinho solitário na grande escuridão cósmica circundante. Em nossa obscuridade, no meio de toda essa imensidão, não há nenhum indício de que, de algum outro mundo, virá socorro que nos salve de nós mesmos. (...)"


- Carl Sagan

quarta-feira, 1 de maio de 2013

..."Fico me perguntando se vai ser isso, se é isso que quero pra mim. Acho que chega um ponto crucial em que a gente se preocupa com o que está fazendo afinal de contas nesse mundo. Será que é o suficiente? Meu trabalho muda alguma coisa na humanidade? Até que ponto a propaganda influencia a vida das pessoas? Até que ponto a moda influencia a vida das pessoas? Sei lá, vejo tanta gente passando fome, necessidade, doente, precisando de ajuda, de remédio, de transplante e me pergunto se a gente não é fútil demais se preocupando com a porra da unha que descascou.

Eu podia ser melhor. Uma pessoa melhor, filha melhor, irmã melhor, tia melhor, sobrinha melhor, mulher melhor, mãe de cachorro melhor. Sinto que não sou boa o suficiente, que não faço o suficiente para o mundo. A gente sempre quer mais. Por que, então, não fazemos mais? O ser humano só quer, quer, quer. E a doação onde fica? E a compaixão? E a ação? Acho que todo mundo podia fazer mais. Além do seu trabalho, o que mais você faz? O que faz efetivamente para melhorar o mundo e as pessoas? Acho que falta colocar a mão na consciência. Não adianta tapar o sol com a peneira e fingir que não vê. Precisamos encarar as coisas de frente. Você precisa se encarar de frente."
 
- Clarissa corrêa

Quero coisas mais reais....